Como fazer marketing digital com o INBOUNDPR é uma pergunta que sempre me fazem. Muita gente ainda não parou para pensar que apesar da enorme profusão de canais e redes sociais, a gente só precisa trabalhar com 4 mídias. Eu expliquei isso aqui, dá uma olhada para que este texto faça MUITO mais sentido para você.
TUDO no digital se resume a apenas 4 formas de entendimento e execução – as 4 MÍDIAS. E neste texto, eu vou te mostrar, na prática, como eu uso as 4 mídias para fazer marketing digital grátis no INBOUNDPR. E isso independente do tamanho da empresa para qual você estiver comunicando.
As 4 mídias são a mídia própria, mídia social, mídia espontânea e mídia paga, e, importante: no INBOUNDPR elas tem que ser pensadas nesta ordem, para que você construa patrimônio digital e dê mais peso ao marketing na sua organização, e não apenas utilize as “casas alugadas” da internet.
Patrimônio digital é tudo aquilo que uma empresa cria e que repercute publicamente no ambiente digital. Mas nem tudo no digital é patrimônio: às vezes, para ter visibilidade, a gente precisa de uma “casa alugada”.
Casa alugada são todos os espaços que você pega emprestado para divulgar ideias, produtos ou serviços, que você não tem propriedade e cujas regras podem mudar a qualquer momento.
Este vídeo mostra a oscilação das redes sociais em termos de número de usuários ativos por mês entre os anos de 2014 e 2019. Vale a pena assistir!
Sempre comece pela mídia própria. A forma como você vai se comunicar, o tipo de conteúdo e os meios onde dar mais atenção são as personas que dirão – e não os gestores da comunicação estratégica. Por isso o planejamento é tão importante.
É essencial entender quem são as suas personas e ouvir os seus melhores clientes, para saber onde, como e em que momento há mais chances deles consumirem os conteúdos de marca e gerar resultados para o negócio.
Tem um gráfico que eu uso muito nas minhas palestras que mostra que em 300 anos, passamos por 9 grandes transformações na forma de comunicar. Estamos falando do surgimento da imprensa e do broadcast, representados pelo rádio e pela TV aberta, entre 1650 e 1954.
Já nos últimos 20 anos, foram pelo menos 10 transformações na forma de comunicar. É interessante olhar essa timeline e pensar, por exemplo, que o Spotify surgiu em 2018 e hoje é um dos principais canais não só de música, mas também de podcasts, que sequer eram uma mídia utilizada por marcas 2 ou 3 anos atrás.
Se nos centrarmos nas mídias e não nos objetivos de negócio, nas personas e no patrimônio digital, é facinho de nos perdermos…
Ou seja: se nos centrarmos nas mídias e não nos objetivos de negócio, nas personas e no patrimônio digital, é facinho de nos perdermos…
Vou te trazer um exemplo prático e próximo: o meu. Comecei a produzir episódios no Youtube no mês de janeiro/2020 e me comprometi a fazer 52 ao longo do primeiro ano. Dá um trabalho absurdo. Entre roteiro, edição, publicação e divulgação a minha equipe gasta entre 8h e 12h/ semana.
Mas vale muito a pena.
Nas primeiras 2 semanas eu recebi mais contatos de relevantes para os meus objetivos pessoais e de negócio do que nos últimos 4 anos somente produzindo conteúdo para o blog e amplificando nas redes sociais. É um resultado impressionante.
Então pega papel e caneta agora e anota o plano tático para produzir várias peças peças de conteúdo relevante por semana com apenas 2 conteúdos: um texto e um episódio.
Começo produzindo um roteiro. Este roteiro de cara vira 3 conteúdos: um texto para o blog, um episódio para o Youtube e um podcast.
Eu transformo o vídeo em podcast e adapto o roteiro para o blog.
Ah! E já penso esse conteúdo de forma otimizada para o Google, com keywords, imagens e gráficos que possam ser incorporados tanto no episódio, quanto no texto e em outras mídias depois.
Quando eu escrevo o roteiro, já destaco umas 5 – 6 frases importantes, que viram cards, copy para as timelines e episódios curtos para eu trabalhar nas redes sociais.
Com isso feito, agendo eles para entrarem em dias diferentes no grupo do telegram, em listas de distribuição do Whatsapp, nos Stories, na timeline do Face, Instagram e Linkedin. Muitas dessas coisas não são visíveis para todo mundo, e isso é intencional. Eu sei onde a minha persona está e quero conversar com ela, e não com todo mundo. Isso eu defini no planejamento.
Às vezes eu também compartilho artigos do meu site nos artigos do Linkedin, pois eles não competem em termos de SEO. Aliás, tem um vídeo sobre SEO aqui no canal, dá uma olhada.
O Medium também pode ser usado como distribuição de artigos do blog, pois pelo menos por enquanto o Google não indexa os conteúdos lá da mesma forma que indexa o SEO do site. Eu também uso os grupos de Facebook – tanto o do INBOUNDPR, só com quem já fez meus cursos, quanto outros grupos que faço parte.
Ah! E para distribuir o podcast, fica a dica: eu uso o Anchor.fm, que compartilha em todos os canais de Podcast da internet. De graça!
Eu tenho colunas em alguns sites, como o Administradores.com e na Aberje. Mas quem não tem, pode buscar oportunidades de publicar em diversos veículos e até em blogs de amigos. Senão, o próprio recurso de artigos do Linkedin também funciona como mídia espontânea – às vezes é mais lido do que muitos jornais por aí.
Conteúdo é ouro e, se o teu for bom, vai ter muita gente querendo publicar. Vai por mim que já fui editora de veículos na internet e sei o que tô dizendo.
Mas assim, se você não tem grana para investir no teu conteúdo ainda, e fizer direitinho os primeiros 3 passos, provavelmente vai ter mais demanda para do que pode dar conta.
Eu uso a mídia paga somente quando tenho algum curso ou lançamento que preciso fazer, especialmente porque a minha rede é bem tratada com conteúdos periódicos e é super engajada.
Quando a gente tá falando de outros negócios, que precisam atingir um contingente maior de pessoas, não dá para NÃO investir em mídia paga. Mas tem que ter retorno e a regra de começar pela mídia própria se mantém igualzinha nesses negócios com grande investimento em mídia.
Eu já fiz diversos experimentos e te garanto que começar pela mídia própria reduz até o CPC – custo por clique – e aumenta demais a qualidade de contatos qualificados – ou leads. Mas isso é papo para um outro episódio!
Pensar nas 4 mídias significa pensar na persona onde ela está. Ela está nas redes sociais, mas também está offline: nas ruas, nas lojas, e é impactada por mídias tradicionais também..
Então, resumindo: para construir patrimônio digital, antes de escolher as mídias sociais é preciso:
Investir em marketing é como investir no mercado financeiro, converse com especialistas para não perder dinheiro!
Então agora você já sabe quais são as 4 mídias, por onde começar e como usar todas elas produzindo apenas 1 texto, transformando em episódio e podcast e distribuindo com as redes sociais, mídia espontânea e mídia paga.
Qual a sua maior dificuldade até hoje no uso das 4 mídias? Comente aqui embaixo. Eu vou responder TODOS os comentários! 😉
PS: Se quiser mergulhar nesta e em outras ideias, deixo aqui a dica do livro INBOUNDPR: Como sincronizar negócios rumo à maturidade digital, na versão digital na Amazon ou impresso aqui no site.